Em 2017 quase virei rã: Uma retrospectiva


Este é o último post do ano. Com efeito, nada melhor e mais clássico do que fazer uma retrospectiva deste ano.
Os primeiros e grandes acontecimentos de 2017 foram a minha mudança para outra cidade (os motivos relatei em um post anterior) e começar a morar sozinha pela primeira vez na vida!
Aí veio o maior desafio do ano: o vestibular. Após a minha primeira semana de aula no cursinho, descobri que eu não sabia praticamente nada de conteúdo! E isso era fruto não apenas da defasagem no ensino -a qual infelizmente a maioria dos estudantes de escolas públicas carregam- mas também vinha do fato de que eu não sabia estudar de forma eficiente, na qual eu aprendesse de fato o conteúdo ao invés de apenas memorizá-lo. Me desesperei de início, todavia, eu estava tão empolgada com as aulas que mantive a calma, afinal eu estava no cursinho para isto! Tive que aprender a  administrar o  tempo de estudar, cozinhar, limpar a casa, pegar o ônibus...Enfim, foram muitas coisas, e confesso que não me sai muito bem nessa tarefa.  Para falar a verdade, fui um fracasso! Nos primeiros meses até que não fui tão mal, eu estava motivada, e mesmo tendo muitas dificuldades, eu persistia nos estudos.
No entanto, isso não durou muito, a motivação logo foi diminuindo a cada vez que eu não conseguia alcançar os resultados esperados por mim; e quando comecei a me comparar com outras pessoas, me achando a pessoa mais burra daquele lugar. As coisas de fato pioraram em junho, quando fiz um prova de vestibular e fui muito mal. Isso acabou com os resquícios de motivação que ainda me restavam. Eu não acreditava mais em mim, não estudava  todos os dias e procrastinava quase sempre. Meu nível de autoestima se reduziu a zero, enquanto os de estress e ansiedade estavam nas alturas. Eu não queria estar ali, como também não queria decepcionar minha família, então continuei desse jeito até novembro, quando o curso acabava. O curso acabou, fiz o Enem, voltei para casa e passei uns dias por lá a antes de ir para São Paulo fazer a Fuvest.
São Paulo, como sempre, me deixou encantada! Andei muito por lá, vi muita coisa, comi muito também e passei um tempo bom tendo conversas ainda melhores com minha tia que mora lá. Enfim me deixei relaxar um pouco.
Refleti muito enquanto escrevia esse post. e apesar do pessimismo com que falei sobre o cursinho e das dificuldades com as quais lidei este ano, foi um bom ano, um ano de aprendizagem. Talvez nem tanto (quanto eu queria) de aprendizagem didática, mas de muitas lições para vida, que me transformaram muito! Ao meu ver, ao longo desses doze meses passei por uma (quase) metamorfose...
Para finalizar, quero deixar aqui um obrigado à Vivi, Rai, Luís, Andressa, Yara, Carol, Ana, Bia, Bia, Bia, Lucas, Rafa, Roberta, D. Edna, ao cobrador e ao cantor(motorista) do ônibus de 12:20, ao cobrador e ao motorista do ônibus de 20:20, Karina,  Rubinho, Jorge, Alex, Bira, Wilson, Marcelo, Marivaldo, Vinícius, Feitosa, Alexandre, Moca, Popó, Celso, D. Liege, minha mãe, meu pai, vó Ide, vó Mirande, vô 'Debrando', todos os tios e primos, e claro, à  Princesa, Bob, Dólar e Xule, que, depois de uns 15 anos ao meu lado, se foi. Se foi apenas fisicamente, claro, uma vez que vai ficar sempre ao meu lado (principalmente quando eu reler "Vidas Secas").


Apesar das adversidades, 2017 foi uma ano necessário e que 2018 venha com muita saúde, felicidade e posts nesse blog!


p.s.: As Bias são pessoas diferentes.









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